A edição da revista
Veja deste fim de semana, revela um suposto esquema de desvio de recursos
públicos no governo do Rio de Janeiro.
O governador Wilson Witzel aparece como “o
chefe supremo” e o secretário da Casa Civil e Governança, André Moura, é apontado
como “o negociador” responsável pela negociação de propina - foram arrecadados
o montante de aproximadamente R$ 30 milhões, com percentuais que giram em torno
de 20% a 30% - em delação apresentada pelo empresário Arthur Soares.
Condenado a 200 anos
de prisão, o empresário é conhecido como “Rei Arthur”, ele integrava o esquema
de corrupção no governo de Sérgio Cabral em que ele oferecia produtos e
serviços superfaturados.
Pedido de propina
Ele afirmou Rogério
Vargas, um de seus interlocutores foi procurado por André Moura, que ofereceu o
pagamento total da dívida pelo estado, referente a prestação de serviços pela
empresa Cor e Sabor, que fornecia alimentação ao sistema penitenciário. No dia
27 de dezembro de 2019 a proposta foi aceita e Arthur recebeu R$ 8,7 milhões de
reais e repassou 20% desse valor, ou seja, R$ 1,7 milhões de reais que foram divididos em seis parcelas.
André desconhece
O secretário da Casa
Civil e Governança, André Moura, afirmou que nunca viu e desconhece o empresário,
e nunca se encontrou com interlocutores do mesmo. “Nunca vi esse cara na minha
frente nem ninguém ligado a ele. Só ouvir falar das falcatruas dele através de
empresas”, revelou André Moura à revista Veja.
As investigações
seguem com a Procuradoria Geral da República-PGR.
Da redação com
informações da Revista Veja
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