Através de uma nota pública, aliados do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), manifestaram apoio ao gestor e repudiaram o que classificaram como processo de politização da pandemia.
É com estranheza e indignação que vimos a realização da operação protagonizada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União, contra a Prefeitura de Aracaju, uma vez que toda a documentação solicitada já tinha sido enviada à CGU, o que torna evidente a falta de necessidade e os objetivos nitidamente políticos de tal ação.
O Ministério Público Estadual já tinha examinado todo esse material e não viu nenhum indício de irregularidade no processo de licitação e construção do Hospital de Campanha.
Ao contrário, a documentação confirmou o que a trajetória de Edvaldo sempre deixou claro: um processo limpo, correto, transparente, guiado pela necessidade de salvar o máximo possível de vidas epelo mais estrito respeito à coisa pública e ao dinheiro do povo aracajuano.
Em toda a sua trajetória, tanto política quanto administrativa, Edvaldo tem se mostrado um gestor competente e operoso, que em 2017 encontrou uma Aracaju paralisada e endividada, e foi capaz de reconstruir a cidade, reorganizando a administração, normalizando serviços e realizando obras importantes para o avanço da cidade e o bem estar dos aracajuanos. Acima de tudo, Edvaldo tem se mostrado um político honesto, ético, cujo compromisso com a coisa pública sempre pairou acima de qualquer suspeita em suas gestões como vereador, vice-prefeito e prefeito de Aracaju.
Diante de tudo isso, é impossível não ver o uso político que se faz dessa operação transformando-a num factóide midiático destinado a interferir nas eleições municipais de 2020. Chama a atenção o fato dos questionamentos especulados, à guisa da investigação, terem saltados diretamente da pauta produzida e assinada por partidos da oposição, que já escalaram seus candidatos à tentativa de suceder o atual prefeito.
Mais lamentável ainda por sabermos que tais questionamentos têm respostas técnicas sobejamente conhecidas e amparadas na ética e na lisura do processo de construção do Hospital de Campanha.
Isso não é apenas desrespeito ao povo sergipano, às centenas de vidas que apesar de todos os esforços do município e do estado não puderam ser salvas, e ao sacrifício dos milhares de profissionais de saúde que, diariamente, arriscam suas vidas para enfrentar esse vírus terrível.
É também um exemplo da deterioração do senso cívico e do respeito às pessoas por parte de grupos políticos que, indiferentes ao sofrimento causado pelo coronavírus e pela crise social e econômica que ele vem causando, tenta, sob o manto falso do combate à corrupção, apenas fazer política com a pandemia.
Isso é inaceitável. O que Aracaju, Sergipe e o Brasil precisam agora é de respeito ao cidadão e aos verdadeiros sentidos e funções das instituições nacionais, tão aviltadas na presente quadra, e de compromissos superiores com o bem público.A política não deve ser um instrumento da indignidade.
Assinam a carta:
Belivaldo Chagas – Governador do Estado de Sergipe
Luciano Bispo – Presidente da Assembléia Legislativa de Sergipe
Francisco Gualberto – Vice-Presidente da Assembléia Legislativa de Sergipe
Jackson Barreto – Ex-Governador do Estado de Sergipe
Fábio Henrique - Deputado Federal
Fábio Mitidieri - Deputado Federal
João Daniel - Deputado Federal
Fábio Reis - Deputado Federal
Gustinho Ribeiro - Deputado Federal
Laércio Oliveira - Deputado Federal
Adaílton Martins - Deputado Estadual
Goretti Reis - Deputada Estadual
Ibrain Monteiro – Deputado Estadual
Jeferson Andrade - Deputado Estadual
Maisa Mitidieri - Deputada Estadual
Vanderbal Marinho – Deputado Estadual
VEREADORES DE ARACAJU:
Nitinho Vitale - Presidente da Câmara de Vereadores de Aracaju
Bigode do Santa Maria
Dr. Gonzaga
Dr. Manuel Marcos
Fábio Meireles
Isac Silveira
Jason Neto
Juvêncio Oliveira
Palhaço Soneca
Pastor Alves
Professor Bittencourt
Seu Marcos
Thiaguinho Batalha
Vinícius Porto
Zezinho do Bugio
Assessoria
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